Malária: Diagnóstico precoce ajuda a prevenir forma grave da doença, salva vidas e protege a todos

Por: Secretaria Municipal de Comunicação
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Cuidar da própria saúde pode ser a melhor forma de ajudar os demais: em se tratando de malária, quanto mais cedo for feito o diagnóstico, mais rápido o paciente consegue ser tratado, evitando a evolução para a forma grave da doença e mais eficaz é a de combate para ajudar a controlar e limitar a propagação do vetor.

De 1° de janeiro a 13 de junho de 2024, Manaus registrou 2.258 casos positivos da doença, segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), um aumento de mais de 130% nos casos de malária em comparação com o mesmo período de 2023.

O diagnóstico precoce é importante porque pacientes não tratados podem continuar a servir como reservatórios de parasitas, perpetuando o ciclo de transmissão ao serem picados por mosquitos que, por sua vez, podem infectar outras pessoas.

Além disso, identificar o quanto antes os sintomas, por meio do exame, previne complicações graves ou fatais. A malária pode progredir rapidamente de uma doença febril leve para uma condição grave com risco de morte, especialmente em crianças pequenas, mulheres grávidas e indivíduos com imunidade reduzida.

Como os sintomas característicos da doença são febre, calafrios, dores de cabeça e fadiga, comuns a várias outras doenças infecciosas, o diagnóstico preciso ajuda a evitar erros que podem levar ao tratamento inadequado e à negligência de outras condições médicas. Isso é particularmente importante em áreas endêmicas onde a malária pode ser confundida com outras febres tropicais.

O controle da doença se dá pelo abastecimento do Sistema de Informações de Vigilância Epidemiológica (Sivep), onde todas as notificações de casos de malária são registradas. Esta é uma etapa crucial para o monitoramento da carga de transmissão em uma comunidade ou região. Dados precisos sobre incidência e prevalência da doença são essenciais para o planejamento da saúde pública e implementação de estratégias eficazes de controle e prevenção.

Prevenção

As ações de enfrentamento à doença envolvem trabalho contínuo voltado à atenção ao paciente e combate ao vetor, além de ações voltadas para o diagnóstico precoce e tratamento em pontos de referência.

A malária é uma doença infecciosa, potencialmente grave, transmitida por meio da picada de fêmeas do mosquito Anopheles infectadas pelo protozoário Plasmodium. Os sintomas não aparecem de imediato. Eles surgem depois de transcorrido o período de incubação do parasita, transmitido pelo mosquito, o que pode levar de 7 a 14 dias, em média, podendo chegar até 60 dias, dependendo da espécie de plasmódio. O período do tratamento dura de dois a sete dias.

A malária não pode ser transmitida pela água. A transmissão da malária é mais comum em áreas rurais e semi-rurais, mas pode ocorrer também em áreas urbanas, principalmente na periferia. Os transmissores têm maior atividade durante a noite, do crepúsculo ao amanhecer e, geralmente, picam no interior das habitações.

Não existem vacinas disponíveis contra a malária. Por isso, o mais indicado é a ação de controle, que envolve a responsabilidade de todos. Malária, quem se cuida, não fica na dúvida. Em caso de sintomas, procure uma Unidade de Referência www.manaus.am.gov.br/semsa/unidades/malaria/  e elimine o vetor da indefinição.