
Por: Secretaria Municipal de Comunicação
Conteúdo de responsabilidade do anunciante
A dengue é uma das doenças que mais desafiam a saúde pública no Brasil. Todos os anos, o país enfrenta índices alarmantes de infestação predial do mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, zika e Chikungunya, e com a chegada do período chuvoso, aumenta o risco de proliferação do mosquito.
Na capital amazonense, o índice de infestação predial é de 1,8%, classificado como médio risco, conforme apontou o Levantamento do Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) do município. A Secretaria Municipal de Saúde de Manaus (Semsa) avaliou 26.698 imóveis em 63 bairros de Manaus. Na análise de dados, foram identificados 11 bairros prioritários com classificação de Alta Vulnerabilidade, 32 como Média Vulnerabilidade e 20 bairros em Baixa Vulnerabilidade.
Para conter o avanço da proliferação do mosquito da dengue e outras arboviroses, a Prefeitura de Manaus estabeleceu um plano estratégico de atuação como primeira medida de ação integrada do ano.
O decreto estabelece a gestão integrada entre diversas secretarias municipais no esforço conjunto de prevenção, controle e conscientização da população no combate ao Aedes. O esforço conjunto inclui autorização judicial como medida de proteção à saúde pública para acesso a imóveis abandonados ou naqueles em que há recusa em receber os agentes de saúde, além de campanha educativa e sensibilização.
O combate é coletivo
O combate é uma responsabilidade de todos e a prevenção contínua é de extrema importância para a redução do número de pessoas infectadas e, consequentemente, do risco de novos adoecimentos e possíveis complicações e óbitos.
Por isso, é importante que cada um faça sua parte dedicando dez minutos por semana para fiscalizar possíveis pontos de água parada dentro de casa. Os tipos de criadouros mais comuns encontrados em Manaus são:
- Depósitos móveis (vasos, pratos e bebedouros): 35,3%;
- Depósitos de água para consumo (tambores e barris): 27,5%;
- Lixo e recipientes diversos (garrafas, latas e ferro velho): 23,8%.
Impedir o acúmulo de água parada, principal fonte de criadouro do Aedes Aegypti, é a medida essencial para evitar a proliferação do mosquito. Observar calhas, barris, tanques, pneus, garrafas plásticas, recipientes pequenos e qualquer objeto que possa acumular água parada, assim como encher os pratos de plantas com areia, são soluções simples e rápidas que ajudam a garantir a saúde pública.
Em 2024, foram registrados na capital 10.600 casos suspeitos de dengue, com 2.636 confirmações e dois óbitos, além de registros de chikungunya e zika. O objetivo das novas ações é reduzir esses números e proteger a população ao longo do período chuvoso, que vai até maio.
Atenção aos sintomas
Além das dicas de combate à dengue, é fundamental observar os sintomas da doença. A identificação precoce ajuda a evitar complicações. Entre os sintomas mais comuns estão febre alta (acima de 38,5ºC), falta de apetite, dor de cabeça, manchas vermelhas no corpo, fortes dores musculares e dor nos olhos.
Alguns desses sintomas podem ser indicativos de outras doenças ou infecções, por isso é muito importante buscar ajuda médica e manter-se em repouso pelo maior tempo possível. Beber bastante água e uma alimentação equilibrada e rica em frutas e verduras pode favorecer as defesas do organismo.